Brad Pitt processa Angelina Jolie por R$ 187 milhões em disputa de vinícola francesa
Um romance transformado em batalha judicial
O que começou como um dos casais mais admirados de Hollywood — Brad Pitt e Angelina Jolie — agora se transformou em um dos embates jurídicos mais comentados do mundo das celebridades. A nova reviravolta envolve a luxuosa vinícola Château Miraval, localizada na região da Provença, na França. O ator acusa sua ex-esposa de ter vendido sua parte no negócio sem autorização, e o caso, que já se arrasta desde 2022, acaba de ganhar novo fôlego com um pedido de indenização milionário: US$ 35 milhões, o equivalente a cerca de R$ 187 milhões.
A história por trás da vinícola dos sonhos
O Château Miraval não é apenas uma vinícola qualquer. O local é um verdadeiro paraíso francês, com uma mansão histórica, 500 hectares de terreno e uma produção de vinhos rosés de alta qualidade, que se tornaram sucesso mundial entre sommeliers e fãs da marca.
Brad e Angelina compraram a propriedade em 2008, ainda durante os tempos de amor e parceria intensa. O casal costumava passar férias lá com os seis filhos e chegou até a se casar no local, em uma cerimônia íntima em 2014.
Porém, quando o relacionamento terminou em 2016, o castelo dos sonhos se transformou em campo de batalha. A divisão dos bens não foi simples — especialmente porque o Château Miraval era tanto um símbolo do amor deles quanto um empreendimento milionário.
O ponto da discórdia: a venda sem consentimento
Segundo os advogados de Brad Pitt, havia um acordo entre o casal que impedia qualquer um dos dois de vender sua parte na vinícola sem a aprovação do outro.
Mas em 2021, Angelina Jolie decidiu vender sua participação à empresa Tenute del Mondo, uma subsidiária do Stoli Group, conhecido pela marca de vodcas Stolichnaya. Essa negociação, de acordo com Pitt, teria ocorrido sem o seu consentimento, o que ele considera uma violação do pacto e um ato de má-fé.
O ator afirma que dedicou anos ao crescimento da vinícola, transformando o Château Miraval em uma marca global de luxo. Em seus documentos judiciais, ele acusa Jolie de tentar “prejudicar deliberadamente” o negócio e de vender sua parte para uma empresa que, segundo ele, buscava sabotar a reputação do empreendimento.
Angelina rebate: “Brad quer controlar tudo”
Angelina Jolie, por sua vez, contesta as alegações. Sua defesa afirma que não existia nenhum contrato formalmente assinado que a impedisse de vender sua participação. Ela também acusa Pitt de tentar manter o controle total da vinícola, excluindo-a das decisões de negócios e usando o patrimônio como forma de retaliação após o divórcio.
A atriz argumenta ainda que não deseja mais qualquer vínculo comercial com o ex-marido e que a venda foi uma forma de encerrar essa relação de negócios de maneira definitiva.
Fontes próximas a Jolie afirmam que ela não coloca os pés na propriedade desde o fim do casamento — e que considera o Château Miraval uma lembrança dolorosa de um período conturbado.
O peso da fortuna e o julgamento público
O valor em disputa é impressionante. Os US$ 35 milhões (R$ 187 milhões) pedidos por Brad Pitt representam não apenas compensação financeira, mas também uma tentativa de recuperar o controle da vinícola.
Especialistas em direito empresarial afirmam que o caso é complexo, pois envolve leis francesas, contratos de sociedades e uma disputa internacional de alto valor.
Enquanto isso, a mídia mundial acompanha cada detalhe como se fosse um novo episódio de uma série dramática de Hollywood.
Jornais como The Sun, Vanity Fair e El País vêm noticiando as idas e vindas do processo, que promete se arrastar por mais alguns anos até que a justiça defina quem realmente tem razão.
Château Miraval: o lado comercial da briga
Mesmo em meio à disputa, a vinícola segue em pleno funcionamento. O Château Miraval continua produzindo alguns dos vinhos rosés mais premiados da França. A marca se consolidou como uma das favoritas entre celebridades e colecionadores, com garrafas que podem ultrapassar os 200 euros nas edições limitadas.
O curioso é que o sucesso comercial da vinícola foi impulsionado justamente pela fama do ex-casal. As garrafas com o nome “Miraval” se tornaram um símbolo do antigo glamour de Brangelina — e agora, da amargura de um amor que azedou.
O que o caso ensina sobre negócios em casal
A disputa entre Brad Pitt e Angelina Jolie serve como uma lição valiosa: misturar amor e negócios pode ser perigoso. Mesmo com fortuna e assessoria jurídica, o casal acabou em uma guerra que une sentimentos e contratos.
Para muitos observadores, esse caso mostra a importância de documentar acordos e prever cláusulas de saída, mesmo quando há confiança mútua. O glamour de Hollywood pode esconder o fato de que, por trás das câmeras, há contratos, sociedades e muita papelada envolvida.
Conclusão: de taças de vinho a tribunais
O Château Miraval, antes cenário de amor e celebrações, hoje é símbolo de uma separação amarga e de um impasse jurídico milionário.
Enquanto Brad Pitt tenta provar que houve traição comercial, Angelina Jolie busca defender sua liberdade de decisão e se desvincular de vez do passado.
No fim das contas, o que era um brinde à felicidade se transformou em um longo gole de amargura — e o mundo observa, taça na mão, cada capítulo dessa novela digna de Hollywood.